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Os telespectadores e amantes de cinema, talvez não tenham ideia da quantidade filmes produzidos e comercializados em cadeia nacional.
Os últimos levantamentos apontaram que a produção nacional tem mantido uma média de 90 a 130 filmes de longa-metragem por ano, porém nem todos conseguem lançamento comercial.
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Comparado ao ano de 1995 o crescimento de produções e lançamento de filmes nacionais cresceram cerca de 300%, aumentando a demanda de empregos e comercialização desses produtos.
Entenda sobre essa comercialização.
A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AUDIOVISUAL
A produção audiovisual independente aumentou absurdamente a criação e produção de conteúdos cinematográficos , resultando em centenas de filmes e séries de excelente qualidade, agregando valor a sua comercialização.
Aliado a fortes empresas que oferecem mão de obra técnica especializada é uma importante fonte de geração de empregos, e inclusão de interessados e novos formados no mercado de trabalho.
Atualmente o Brasil tem milhares de empresas atuando na categoria que inclui entretenimento através de cinema, publicidade, documentários, programas de televisão, séries de animação, games nacionais, além de canais de televisão por assinatura que ganharam atalhos nos controles remotos das principais marcas de televisores.
Tudo isso foi comercializado.
Sendo esse o principal motivo de destacar a importância da economia gerada por esse setor que aumenta gradativamente a quantidade de empresas atuantes produzindo em massa esses conteúdos.
À medida que crescem as empresas e oportunidades de trabalhos, aumenta também a necessidade de apoio administrativo e comercial para a divulgação desse trabalhos.
É aí que entram os serviços das distribuidoras, que basicamente não produzem nada, mais ganham porcentagem previamente acordado por alcançar melhores e maiores interessados por esses produtos e serviços.
O SETOR AUDIOVISUAL
O setor audiovisual ganhou reforço de investimento e auxílio depois eu foi criada uma lei que estabelecia benefícios a pessoas e empresas que tinham habilidade em produzir conteúdo culturais, porém não tinham auxílio financeiro para tal.
A Lei Rouanet (8.313/91), criada para beneficiar produtores que apresentaram iniciativas culturais, beneficiava financeiramente produtores que infelizmente ficaram acostumados a criar projetos sem que houvesse uma estratégia de distribuição consistente.
Inevitavelmente essa atitude resultou em muitos filmes sem distribuição, e outros tantos com pouco resultado de público.
Essa lei de incentivo, tinha um cronograma de ações unidas e destinadas a todos os produtores com o objetivo e aliá-los a rede de relacionamento com distribuidores e canais de TV, formando assim o tal networking.
Porém o mercado atual exige inovação para atuarem e manterem-se nos destaques alcançando telespectadores, que consequentemente tornam-se clientes.
Sendo assim deve-se que o sucesso de uma empresa audiovisual não está somente atrelada a contemplação de um projeto, mas também a construção e continuidade de suas produções oferecendo uma carteira com opções de conteúdos.
AS DISTRIBUIDORAS DE PRODUTOS AUDIOVISUAL
Atualmente as distribuidoras de qualquer segmento comercial, tem unido forças para atender de forma única seus clientes afim de fortalecer laços e possivelmente uma ponte de exclusividade na entrega de seus serviços e produtos.
Pois conforme citado acima, as empresas aumentaram significativamente suas produções devido a concorrência e exigência do mercado atual.
Por isso a importância de entregar seus projetos com produtos e conteúdos para distribuições nomeadas e confiáveis, tendo como segunda opção a comercialização feita pelo produtor e diretor dos conteúdos, oque atarefaria ambos desfocando totalmente a atenção para produção.
Antes de produzir qualquer material, deve-se considerar todos os passos a serem caminhados até o seu destino final, sendo essa, a base legal para qualquer comercio.
Algumas empresas investiram em produções sem ao menos elaborarem um plano de ação e distribuição de seus produtos, e ainda assim alcançaram notoriedade e visibilidades devido aos meios de divulgação que usaram para este.
Porém nem todo conteúdo produzido sem elaboração prévia terá o mesmo destino, pois de certa forma o mercado que está altamente exigente logo descartará qualquer possibilidade de comercializar produtos sem fundamentos.
CONCLUSÃO SOBRE O PROFISSIONAL DE COMÉRCIO PARA AUDIOVISUAL
A menos que tenha como aliado uma base de distribuição solida e perspicaz para atuar junto a produção otimizando os conteúdos que são produzidos para serem comercializados.
Relativamente nesse caso a distribuição atuará além da comercialização desses produtos e certamente o produtor terá um custo maior por entregar seus conteúdos a esses aliados.
Quando houver a necessidade de a empresa pagar mais para que seus produtos sejam comercializados, devido a ajustes de aliados, que tem o objetivo de investir em reformulações para ganhar sobre algo que não produziu, é necessário repensar e focar sobre as produções para que a margem de lucro não seja prejudicada.
Por isso a necessidade de estar atento aos negócios, produzindo conteúdos de qualidade, atraindo olhares de quem pode apenas agregar lucro, deve ser uma preocupação diária.
Pois quando menos se espera, você poderá assistir a uma obre produzida e dirigida por você e sua empresa, sem ao menos ter direito aos obrigatórios créditos.
Trapaça e falta de idoneidade são características presencias nos meios de comunicação audiovisual.